Relatório revela que 10% dos colaboradores representam 73% do ciber-risco nas empresas
De acordo com o estudo apresentado pela da Living Security, uma pequena fração dos colaboradores, apenas 10%, é responsável por 73% dos comportamentos de ciber-risco numa organização. A conclusão, que confirma uma realidade há muito suspeita, mas raramente comprovada, consta do relatório State of Human Cyber Risk Report 2024, um estudo independente conduzido pelo Cyentia Institute para a Living Security.
Baseado em dados comportamentais de mais de cem empresas e centenas de milhões de eventos, o estudo oferece uma visão sobre onde o risco realmente reside na força de trabalho e como as organizações mais avançadas o estão a mitigar.
“As equipas de segurança sempre souberam que o fator humano desempenha um papel crítico, mas não tinham a visibilidade necessária para agir”, refere Ashley Rose, CEO e cofundadora da Living Security. “Até agora, a maioria dos insights baseava-se em provas anedóticas ou indicadores limitados, como cliques em phishing. Este relatório muda isso ao fornecer dados concretos”.
O estudo revela que, além da concentração do risco numa minoria, a visibilidade desses comportamentos é alarmantemente baixa. Organizações que dependem exclusivamente da formação de sensibilização para a segurança (SAT) tradicional têm visibilidade sobre apenas 12% dos riscos, um valor cinco vezes inferior ao de programas de gestão de risco mais desenvolvidos.
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